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1. Formação em psicologia social

1.1. Metodologia/teoria:

Pretende-se discutir a formação em psicologia social no que se refere as teorias e metodologias utilizadas neste campo de conhecimento, a fim de se analisar contribuições destas teorias e metodologias para o debate sobre questões relativas a políticas públicas e a outros modos de construção de sociedades democráticas, levando em consideração as bases éticas e políticas na produção de conhecimento em psicologia social.

1.2. Política científica:

Pretende-se discutir a formação em psicologia social no que se refere ao fazer científico em psicologia social, refletindo sobre o ensino, a intervenção e a pesquisa em psicologia social, a relação entre graduação e pós-graduação, e as formas de divulgação do conhecimento científico.

2. Política e democracia:


Pretende-se discutir fenômenos políticos relativos aos processos de democratização da sociedade brasileira. Neste sentido, busca-se tratar da atuação política de grupos sociais organizados, bem como de instâncias institucionais, refletindo sobre a naturalização/desnaturalização de condições de subordinação e alternativas para a construção de sociedades democráticas. Ressalta-se a análise sobre aspectos teóricos e empíricos referentes a questões como formação de identidade política, formas de participação política, relação entre movimentos sociais e Estado, construção de políticas públicas.

3. Trabalho:

Pretende-se discutir as configurações do trabalho na sociedade brasileira, levando em consideração a relação entre trabalho e subjetividade, as condições de exploração do trabalhador, o trabalho informal, o desemprego, a construção de políticas públicas neste campo, a partir de contribuições da psicologia social.
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4. Gênero, raça/etnia e sexualidade:

Pretende-se discutir as formas pelas quais se processa o antagonismo da (des)igualdade de direitos pela atribuição valorativa hierarquizada aos marcadores de gênero, de sexualidade e de raça/etnia. Neste eixo problematiza-se – no âmbito da interseccionalidade – como se processam determinados regimes dos corpos, por meio dos quais, alguns sujeitos são qualificados como (a)normais e/ou (não)cidadãos. Neste sentido, apresentam-se trabalhos que contemplem gênero, raça/etnia e sexualidade como analisadores importantes para produção social e cientifica em psicologia social.

5. Educação:

Pretende-se discutir a educação como instrumento necessário para enfrentar situações de opressão, exploração, preconceitos e discriminação e garantir oportunidades efetivas de participação de todos nos diferentes contextos sociais. Problematizam-se neste eixo trabalhos e reflexões sobre pesquisas e intervenções que possam construir diretrizes, orientações pedagógicas e instrumentos democráticos e eficazes, no âmbito da educação, em relação à cidadania, ao respeito à diversidade e à inclusão social. Educação como pauta de políticas públicas, a escola como instituição educacional e sua articulação com o Estado.
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6. Geração:

Pretende-se discutir pesquisas e/ou experiências que tenham como objetivo problematizar geração e idade como categorias de análise, em suas mais variadas intersecções com diferentes marcadores sociais de classe, gênero, raça/etnia e território. Estudos da memória e seus desdobramentos e interfaces no âmbito da psicologia social.

7. Álcool e Outras Drogas:

Pretende-se discutir pesquisas e/ou experiências que tenham como objetivo analisar e/ou propor alternativas de ação no que se refere ao uso, abuso e dependência de álcool e outras drogas entre diferentes grupos populacionais. Nesta perspectiva serão contemplados trabalhos que problematizem os aspectos relacionados à prevenção e a promoção da saúde, bem como a reinserção social dos usuários de drogas, considerando suas determinações psicossociais, políticas, econômicas e culturais. Ademais será possível debater  o papel dos dispositivos assistenciais na consolidação de modelos alternativos de tratamento, assim como os sentidos e discursos sociais construídos em relação ao tema.


8. Saúde:


Pretende-se discutir estudos e/ou experiências desenvolvidos na interface entre Psicologia Social e Saúde, que estejam relacionados aos processos de cuidado, gestão e planejamento de ações, projetos e implementação de políticas públicas no âmbito da saúde. Serão contemplados os trabalhos que visem fortalecer o diálogo entre os diferentes níveis e setores de atenção à saúde, e que busquem problematizar os aspectos teóricos e metodológicos implicados na construção de novos saberes e fazeres na área, inserindo-se no debate sobre saúde como direito e condição de cidadania.


9. Comunidade e práticas grupais:

Pretende-se discutir pesquisas e/ou intervenções em contextos comunitários, que problematizem a noção de comunidade, promovendo a reflexão acerca dos processos de exclusão constituídos por diferentes marcadores sociais, sobretudo os de classe e território. Também este eixo tem por enfoque debates referentes à construção de práticas grupais junto a diferentes populações.

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